Não é de hoje que histórias da realeza encantam o público e são as queridinhas de muitos viciados em séries. Algumas emissoras de TV investem pesado em suas grandes produções de época, buscando transmitir aos telespectadores a atmosfera daquele período e determinado século, e embora algumas caracterizações de personagens, deixem a desejar, as performances dos atores escalados são a cereja do bolo.
É por isso leitor kiritu, que eu trago hoje 6 séries históricas para quem ama a realeza. Avisando que abordaremos séries que contam a história de famílias reais que já existiram e que foram representadas de maneira divina (ou quase) na televisão e se tornaram inesquecíveis.
6º - The Spanish Princess
The Spanish Princess (TSP) é mais uma adaptação dos livros da Philippa Gregory, que já teve seus livros adaptados antes, nas séries: The White Queen, The White Princess e no filme A Outra com a Natalie Portman (Ana Bolena), Eric Bana (Henry XVIII) e Scarlett Johansson (Maria Bolena), nossa viúva negra.
TSP é a sequência de The White Queen e The White Princess e para entender a trama atual da série vai ter que assistir as outras.
A série lançada em 5 de maio de 2019 está na sua primeira temporada, com a segunda já confirmada e tem 8 episódios. Sua emissora é a Starz conhecidíssima como a noite de Paris por séries como: Outlander, Battlestar Galactica, Deuses Americanos, Black Sails, Camelot, Spartacus e Os pilares da Terra. No elenco principal temos Charlotte Hope como Catarina de Aragão, Laura Carmichael como Margaret Pole, Elliot Cowan como Henrique VII, Angus Imrie como Arthur Tudor e Ruairi O’Connor como Henrique VIII.
Nessa história seguimos a jovem princesa de Aragão que tem como missão se tornar a rainha da Inglaterra unindo dois reinos (só isso). Prometida a Arthur Tudor, quando ainda era criança, e casada por procuração, com ele - que é quando um dos indivíduos não está presente e é nomeado alguém para representá-lo - ela desembarca de mala e cuia na terra da rainha.
Tava tudo indo bem, tudo legal, mas aí o Arthur morre inesperadamente, então a situação da princesa complica, ela não pode voltar para a Espanha porque a mãe dela, a rainha Isabel, quer a metade do dinheiro do dote que já foi paga, de volta, e ela não pode ficar porque além de não dar um herdeiro para a coroa, como viúva, ela não servia para nada. Então Catarina vê no jovem Henry a chance de seguir seu destino e se tornar rainha da Inglaterra.
The Spanish Princess (TSP) é mais uma adaptação dos livros da Philippa Gregory, que já teve seus livros adaptados antes, nas séries: The White Queen, The White Princess e no filme A Outra com a Natalie Portman (Ana Bolena), Eric Bana (Henry XVIII) e Scarlett Johansson (Maria Bolena), nossa viúva negra.
TSP é a sequência de The White Queen e The White Princess e para entender a trama atual da série vai ter que assistir as outras.
Momentos para coroar:
A série foge do whitewashing que geralmente acomete essas séries de época que possui só gente branca no elenco. Os cenários da série são bonitos servindo para caracterizar bem os ambientes e diferenciar os dois países Espanha e Inglaterra.
Momentos cortem-lhe a cabeça!!!
Não vou mentir, não gosto dos figurinos dessa série, parece que foram pegos numa loja de fantasia. Claro, têm alguns que são realmente caprichados, mas têm outros que eu torço o nariz.
Por ser uma sequência, a mudança de atores já me incomodava desde the White Princess, onde tínhamos atores fortes interpretando Henry VII, Elizabeth Woodville e Elizabeth de York. Com a mudança, para mostrar a passagem do tempo, os personagens perderam aquelas características marcantes que o tornavam tão especiais, fazendo com que eu sinta falta dos atores antigos.
Menção honrosa:
Menção a um personagem que mal aparece, mas quando aparece me deixa bastante impressionada, é a mãe de Catarina de Aragão, Isabel. Uma mulher forte, rígida, que não tem medo de cara feia, mete a cara, pega a espada, coloca a armadura, vai lutar e tem um temperamento forte que parece ter passado para a filha.
5º - Versailles
Versailles foi lançada em novembro de 2015 e ainda está no ar, com 3 temporadas e 30 episódios, e para os sortudos de plantão ela atualmente se encontra na Netflix, plena. Sua emissora original é o Canal+ a mesma emissora de Les Revenants, a série da galerinha que morreu mas voltou à vida, do nada. Versailles traz no elenco principal George Blagden como Luiz XIV, Alexander Vlahos como Filipe irmão de Luiz, Evan Williams como Chevalier de Lorraine amante de Filipe e Noémie Schmidt como Henriqueta da Inglaterra, mulher de Filipe e amante de Luiz. Daí já deu pra ver né?
A série conta a história da construção do palácio de Versailles lá no século XVII, durante o reinado de Luis XIV o “Rei Sol” o tio lá do direito divino… ou para os mais íntimos o Leonardo DiCaprio do filme o Homem da máscara de ferro haha. A série é cheia de intrigas palacianas, espiões, mortes, segredos, traições... E sim tem um pouquinho de romance, mas não se apegue, é só o que eu digo. Na verdade, em série histórica sobre a realeza, nunca se apegue a ninguém. Enfim… O rei Luiz está fu-pistola com os nobres da corte dele, que querem se rebelar contra a monarquia, aí o rei move a corte dele para Versailles, e leva os nobres para curtir aquele churrasco no feriadão. Mas aí um bando de nobre junto, preso num só lugar, não vai prestar, lógico.
Momentos para coroar:
Paisagens fantásticas, com jardins exuberantes e uma fotografia maravilhosa. As cenas externas foram feitas em castelos franceses e algumas gravadas dentro do próprio palácio de Versailles, os figurinos são impecáveis, ricos em detalhes, afinal uma série de época precisa de figurinos impecáveis. Atuações brilhantes e um elenco excelente.
Momentos cortem-lhe a cabeça!!!
É mais uma série que dá aquelas viajadas no enredo com algumas imprecisões históricas.
Menção honrosa:
Aqui quem rouba a cena é o ator Alexander Vlahos, irmão de Luiz, que embora seja irritante e muito mimado, você consegue gostar dele e ter certa simpatia. Ele fica entre o vilão e o mocinho e dá aquele ritmo à série sendo a pedra no sapato do irmão.
A série foi lançada em outubro de 2013 pela The CW, teve 4 temporadas com 78 episódios e foi encerrada em junho de 2017. A emissora já é conhecida por ter séries teens de renome no seu catálogo e é dona de sucessos como The Vampire Diaries, The Originals, Jane the Virgin, Supernatural, Buff a caçadora de vampiros, The 100, Flash, Riverdale, Gossip Girl e IZombie (a lista é incrivelmente longa...) Enfim, a emissora resolveu trazer Adelaine Kane para ser a estrela de sua mais nova série, sobre Mary Stuart, Reign. Como seus pares românticos tínhamos Toby Regbo vivendo o Príncipe Francis futuro marido dela e Torrance Coombs como Sebastian, meio irmão de Francis, que foi um personagem criado para a série, porque para a The CW se não tiver triângulo amoroso adolescente não presta. Além deles tivemos Megan Follows como a maravilhosa Catherine de Medici.
A série é baseada na história real de Mary Stuart e de como ela chegou à corte francesa e tornou-se rainha por algum tempo depois de se casar com Francis de Valois, Delfim da França. Fala também dos vários conflitos que ela teve que enfrentar, dos inimigos que a queriam longe do trono por ser católica e de sua rivalidade com a prima Elizabeth I da Inglaterra. A história começa mostrando Mary chegando à França com suas quatro amigas e damas de companhias ainda adolescente e inocentes. Mary precisa sobreviver ao mundo de intrigas da corte e mostrar aos inimigos porque ela é a rainha da p…... toda tá ligado?
Momentos para coroar:
A série possuía figurinos impecáveis e um visual bem moderno para a época que retratava, além de uma trilha sonora maravilhosa, sem falar da abertura. As mulheres da história eram empoderadas e independentes. Até hoje tremo com o discurso da Mary no cavalo, minino.
Momentos Cortem-lhe a cabeça!!!
E lógico em alguns momentos Reign deu aquela viajada na maionese no roteiro, apenas para dar aquela incrementada. Não vou mentir e dizer que foi tudo mil maravilhas. Se você for pesquisar na internet em qualquer site sobre história, vai ver que a série tomou uma liberdade poética bem grande e boa parte disso é culpa da emissora, que quis transformar a série em uma Malhação da vida.
Os momentos sobrenaturais da série também foram algo que deixaram a desejar. Por que? porque não eram pra ter existido pra começo de conversa, né kiritus! Tinha hora que parecia, The Vampire a Diaries. Ok, exagero, mas não vou mentir, podiam ter tirado que não interferiria em nada na trama.
Menção Honrosa:
Megan Follows como Catherine de Medici. Essa personagem praticamente roubou a cena na primeira temporada quando a Mary ainda era meio sonsa. Ela era capaz de tudo para proteger os filhos, além de ter que aguentar os desmandos do marido que na série praticamente esfregava a amante na cara da Catherine, embora as duas vivessem amigavelmente. A atuação da Megan Follows foi maravilhosa e ao lado da Adelaine, as duas praticamente carregaram a série nas costas até o final. Tanto que quando a Mary volta para a escócia ainda mantiveram o núcleo da França.
The White Princess teve sua estréia em abril de 2017 e seu último episódio foi ao ar em junho do mesmo ano, deixando a série com 8 episódios e uma única temporada que teve começo meio e fim, no arco daquela trama em especial, seguindo para a sequência, em The Spanish Princess. A série também pertence à Starz e possui um elenco com algumas caras conhecidas no público, como: Jodie Comer (Killing Eve, My Mad Fat Diary) como Elizabeth de York, Essie Davis (Game Of Thrones, Os mistérios de Miss F), como Elizabeth Woodville, Michelle Fairley (Game Of Thrones a Catelyn Stark, os Outros) como Margaret Beaufort, e ainda temos Jacob Collins como Henry VII.
Baseada também em um livro da Philippa, é uma continuação da série The White Queen. A trama acompanha o casamento de Henry VII e Elizabeth de York que colocaria um fim à Guerra das Rosas unindo duas casas reais, a de Lancaster e a de Yorque que passaram bastante tempo brigando pelo trono.
Henry e Elizabeth começam brigando feito cão e gato, numa desconfiança sem fim, e ainda tinha a mãe dele para jogar mais lenha na fogueira. A Elizabeth, ou Lizzie, tinha uma queda pelo tio dela Ricardo III (você não leu errado) mas ele perdeu a batalha para o Henry VII. Lizzie tinha que se casar com o vencedor, e ela queria que fosse o Ricardo, mas aí fedeu. Então boa parte da história ela tenta se fingir de morta pra comer c.... do coveiro.
Ela até se propõe a ajudar a mãe numa aliança contra o marido, mas então ela engravida e é aí que o jogo vira meus queridos! Em um acordo silencioso entre os dois, Henry e Lizzie resolvem levar esse casamento adiante. E que casal delicinha eles se tornam depois, mas é uma série histórica e os dois tem sogras capazes de tudo para ferrar o casamento e de quebra o reino.
Momentos para coroar:
A Jodie Comer fez uma Lizzie marcante, forte, cabeça dura, leal e uma rainha digna de uma série sobre a realeza. Foi uma atuação excelente e a química dela com Jacob ajudou bastante, eles se completavam tanto como casal e como rei e rainha, fazendo de tudo para proteger o reino. Os atores foram responsáveis por dar forma à série, tanto que a mudança de elenco em The Spanish Princess, a meu ver prejudicou essa parte da trama.
Os figurinos eram bons, não tenho nada a me queixar, mas poderia melhorar um pouco, ainda mais tendo a Starz como emissora
Momentos Cortem-lhe a cabeça!!!
A série tinha um lado sobrenatural que foi abandonado praticamente e quando voltava a ser mencionado, por causa da maldição que acometia o primogênito Tudor, parecia algo fora do contexto, que não pertencia mais à série. Chegou um momento que mencionaram a maldição e eu fiquei: ah é, tinha isso.
Menção Honrosa:
Jodie e a Michelle, Lizzie e Margaret em seus embates. As duas capazes de fazer tudo pelos filhos, inclusive matar gente da própria família. Elas carregaram a série nas costas e foi lindo de ver. Foram personagens fortes, feitos por atrizes excepcionais, mas que foram substituídas em The Spanish Princess por atrizes que não estavam à altura do trabalho primoroso que elas fizeram.
2º - The White Queen
A estreia da série ocorreu em junho de 2013 e o episódio final foi ao ar em agosto do mesmo ano também. A emissora é a BBC One que possui no seu catálogo séries como: Doctor Who e Killing Eve. The White Queen (TWQ) teve uma temporada apenas com 10 episódios, mas em 2013 a Starz anunciou que planejava fazer continuações, então a história mudou de lugar. TWQ tinha no elenco principal Rebecca Ferguson como Elizabeth Woodville, Max Irons como Eduardo IV, Aneurin Barnard como Ricardo III, e David Oakes como Jorge, duque de Clarence.
A trama acontece em meio à Guerra das Rosas que durou 30 anos.De um lado tínhamos a casa de Yorque e do outro a casa de Lancaster, as duas brigavam pelo direito de subir ao trono. Depois de vingar o assassinato do pai, o rei Henrique VI, o príncipe herdeiro, Eduardo III sobe ao poder, após ser proclamado rei. Tendo esse contexto histórico a série vai seguir a vida das mulheres que se envolveram nesse longo período: Elizabeth Woodville, Margaret Beaufort e Anne Neville.
Elizabeth é a protagonista. Víuva, ela resolve confrontar o rei em uma estrada quando ele estava de passagem, para pedir que ele resolvesse um problema com a herança do falecido marido. Eduardo fica simplesmente encantado com a beleza dela e os dois engatam em um romance pra lá de polêmico, já que ela tem filhos, é viúva e um pouco mais velha. Edwardo jovem e sedutor, tentou transformar Elizabeth em sua amante, mas ela se recusa, irado com a rejeição ele vai embora, mas volta dias depois e os dois se casam em segredo para desespero da mãe dele. E não tem outra. Os dois vão para corte. A história é contada no ponto de vista das três mulheres e é cheia de sedução, amor, assassinato e traição. Coisas que não podem faltar em uma boa históra da realeza.
Momentos para coroar:
A química entre os atores principais era maravilhosa. Rebecca e Max lindos no papel e excelentes ao dar vida aos personagens,
A série contava com um lado sobrenatural já que diziam as lendas as mulheres Woodville descendiam de fadas se bem me lembro, e a beleza etérea da da Rebecca serviu para reafirmar isso. Vemos ela e a mãe dela fazendo alguns sortilégios aqui e ali para favorecê-las, e no decorrer da série, o telespectador via o resultado. Não tinha nada de efeitos especiais ou coisas do tipo, tudo de muito bom gosto. Inclusive foi de um dos feitiços dela que surgiu a maldição do filho primogênito que acometeu as gerações seguintes. (De acordo com o livro claro)
Momentos Cortem-lhe a cabeça!!!
Os fatos da série aconteciam muito rapidamente, cada episódio tinha uma passagem de tempo. Nem deu pra se apegar direito aos personagens.
Os figurinos não eram lá grande coisa, mas eram bonitos. Não é uma série que será lembrada pelos figurinos e sim pela história, que foi muito boa, e um ótimo entretenimento para quem gosta desse tipo de série, ou busca inspiração, para criar algo sobre a realeza (alô autores de plantão).
Menção Honrosa:
A atuação da Rebecca Ferguson como Elizabeth e da Faye Marsay como Ana Neville, ela que fez a Waif em Game of Thrones e deu uma dor de cabeça para a Arya na 5ª temporada. E com certeza vale mencionar como o fator sobrenatural foi utilizado na série.
1º - The Tudors
E agora, minha queridinha, figurando no primeiro lugar.
The Tudors é um drama histórico baseado na vida do rei Henrique VIII (curiosidade, para quem não sabe, The White Queen conta a história dos avós de Henrique VIII, Edwardo III e Elizabeth Woodville, enquanto The White Princess, conta a história dos pais dele, Henrique VII e Elizabeth, Lizzie, de York) A série teve sua estreia em 1 de abril de 2007 e encerrou-se em junho de 2010 com quatro temporadas e 38 episódios. Sua emissora é a Showtime que tem no catálogo séries como: Homeland, Shameless, Ray Donovan, Dexter, The L Word e Penny Dreadful. The Tudors teve como elenco principal Jonathan Rhys Meyers como Henrique, Henry Cavill como Charles Brandon (siiiiim, o Superman) Maria Doyle Kennedy como Catarina de Aragão e Natalie Dormer como Ana Bolena. Um elenco de peso senhoras e senhores.
Temos aqui Henrique já no poder, tendo que lidar com inimigos de todos os lados, disputas religiosas, traições, conflitos políticos, além de sofrer com uma séria crise no casamento porque sua rainha consorte não deu o tão esperado herdeiro. Henrique se sente pressionado, já que é um rei sem sucessor, embora tenha uma filha com Catarina, o que o deixa muito frustrado, já que ele não quer uma mulher no poder. Então ele tenta se divorciar da esposa, Catarina de Aragão, para se casar com a amante Ana Bolena e essa decisão abala profundamente sua relação com a igreja católica e muda o destino da Inglaterra.
Momentos para coroar:
O que dizer dessa série? Primeiro a abertura, com uma música marcante, ela de cara já dá o tom da série. Causa arrepios só de ouvir. O figurino, perfeito, rico em detalhes, os cenários fabulosos com paisagens de tirar o fôlego, a fotografia impecável, atuações excelentes, um elenco que se entregou de verdade dando vida a cada personagem. The Tudors foi emocionante de assistir com momentos inesquecíveis.
Olha essa abertura:
Momentos Cortem-lhe a cabeça!!!
Gente eu não tenho como reclamar dessa série. Ela foi perfeita? Não. Deve ter tido seus defeitos, mas a riqueza e o primor que ela foi, se sobressaem. Provavelmente eu posso reclamar da saída da Natalie Dormer que viveu a Ana Bolena. Essa atriz foi perfeita para o papel. Ela era Ana Bolena e quando ela morre na segunda temporada (me poupe você estudou história na escola e sabe disso, não é spoiler) a série meio que perde um pouco do ritmo na terceira, tanto que a terceira temporada é a mais curta, mas depois ela volta ao ritmo.
Tivemos imprecisões históricas? lógico. Mas que série de TV não tem sua liberdade poética?
Atuação de Jonathan Rhys e da Nathalie foi a cereja do bolo. Química perfeita, entrega total em todas as cenas, até nas de "potaria" hehe (aquela carinha)
Se bem que o elenco como um todo… gente vou colocar a série toda aqui. Sério, quem não assistiu assista.
Bônus
Vale a pena mencionar:
A série da BBC baseada no livro os três Mosqueteiros de Alexandre Dumas traz às telas mais uma vez D’Artagnan, Athos, Aramis e Porthos como você nunca viu. Com muita ação, e uma pitada de comédia a série encanta com suas atuações, um belo figurino e histórias empolgantes. Os três mosqueteiros pertencem à guarda do rei Luiz XIII (pai do Luiz XIV o Rei Sol), são heróis reconhecidos que lutam pela justiça e são a pedra no sapato do Cardeal Richelieu, que é o vilão da história, mas o carisma dele definitivamente ganha o público, sendo ele mesmo um dos alívios cômicos da série junto com os Mosqueteiros. A série é uma ótima pedida para os fãs da realeza por conter os ingredientes na medida certa para uma boa trama na corte.
Isabel (2012 - 2014)
Uma produção da Diagonal TV a trama espanhola conta a história da rainha Isabel de Castela, mãe da Catarina de Aragão. Vemos como a jovem princesa vai de alguém completamente insignificante na corte - já que ela não estava na linha de sucessão - para se tornar a rainha pela qual é lembrada até hoje. Uma série com uma personagem forte e de espírito independente. Sua chegada ao poder foi difícil e desde cedo ela teve que lidar com traições. Ela era implacável em suas decisões e é lembrada como uma das mulheres mais poderosas do mundo. Os cenários utilizados na série são bonitos, também como os figurinos. Infelizmente a série pode ser um pouco arrastada e longa para aqueles que querem muita ação, mas os episódios estão cheios de maquinações políticas e estratégias, além de atuações impecáveis.
Série da emissora RAI, não temos reis e rainhas aqui, mas temos uma das famílias mais importantes do século XV, em Florença, a casa de Medici. Quando o patriarca da família é assassinado misteriosamente, cabe a Cosimo, seu filho mais velho, assumir a frente da família, mesmo contra à sua vontade. Ele é casado há anos com Contessina de Medici, um casamento arranjado pelo pai dele.
E embora Cosimo se mantenha frio em relação à esposa, em muitos momentos os dois tem uma paixão incubada que explode de vez em quando, já que Contessina tem temperamento forte, assim como o marido, e ainda que o ame, não baixa a cabeça para ele em certos assuntos, conduzindo a casa e a família com mão de ferro. Pode-se dizer que depois do irmão, Contessina é o braço direito de Cosimo. A família Medice, foi patrona das artes, além de ser dona do principal banco da cidade, o que rende a Cosimo muitos inimigos, alguns ocultos e outros declarados. A série é minha queridinha e tem uma segunda temporada já lançada que eu ainda não consegui assistir toda, e tem uma terceira confirmada.
Não é uma série, é uma novela Turca que com certeza merece menção, não só pelas intrigas palacianas, como pelo figurino maravilhoso e pelas atuações. Você pode encontrar episódios no Youtube dublados em espanhol se digitar El Sultán, e legendados em inglês se procurar por Magnificent Century. A novela segue inicialmente a vida do sultão Suleiman e de sua favorita a sultana Hürrem, uma das sultanas mais influentes da época. E não é somente ela.
A novela segue gerações dessa família, mostrando uma época conhecida como o sultanato das mulheres, onde as mais poderosas sultanas figuraram. Eu não assisti a novela, só o comecinho, a menção dela aqui é pelos vídeos que vi no youtube, apresentando as personagens, e fui pesquisar sobre cada uma delas, então recomendo que vejam o material no youtube, porque já dá pra ter uma noção da beleza dessa novela que é muito elogiada lá fora.
É isso aí minha gente, eu espero que vocês tenham gostado dessa listinha mimosa que a titia preparou para vocês. E se preparem que depois tem mais.
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